Sentir o carro “puxando” para um dos lados e a direção fora de centro ou perceber desgaste acentuado e irregular dos pneus são sinais de que as rodas podem estar desalinhadas. Nesses casos, o serviço de correção evita vários problemas, é prioridade, rápida de ser feito e, em geral, custa pouco.
Há vários tipos de alinhamento oferecidos no mercado. O chamado 3D é o mais moderno e utiliza um sistema informatizado no qual as medidas padrões de cada carro já estão gravadas na memória do computador. Basta que o técnico instale alvos nas rodas dianteiras para que o equipamento calcule o quanto deve ser mexido em cada uma delas.
O sistema com miras a laser e réguas de medição presas na parede da oficina é mais simples e sua precisão, menor. Um feixe de luz emitido pelos alvos nas rodas mostra em um painel o quanto cada roda está desalinhada. Com os pneus da frente sobre uma base móvel, o alinhador faz os ajustes necessários para alinhar os feixes em relação às medidas projetadas no quadro.
O processo mais antiquado, conhecido como alinhamento óptico, usa pesados canhões de luz presos nas rodas e tem lógica semelhante à do laser, mas pode ser mais preciso que o que utiliza os feixes de raios.
Para o cliente, quanto mais moderno for o sistema, mais preciso ficará o alinhamento. A evolução também é vantajosa para as oficinas, que gastam menos tempo para realizar o serviço e, com isso, aumentam a rotatividade. Os preços, em geral, são parecidos, independentemente da técnica utilizada.
A direção desalinhada pode acabar com os pneus dianteiros em pouquíssimo tempo. Os componentes da suspensão também sofrem desgaste prematuro e o custo do conserto pode ultrapassar os R$ 1.500 caso seja preciso trocar amortecedores, buchas e bandejas. Para que a durabilidade das peças seja prolongada, todos os ângulos têm de estar corretos.
Além de destruir os pneus, rodas desalinhadas causam maior arrasto, que pode aumentar consideravelmente o consumo de combustível.
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