Mônica Chirosa – Uma parcela dos itapeti-ninganos fecha, sem autorização oficial, as ruas da cidade. São caminhões de mudança, entrega de mercadorias, materiais de construção, reformas e até para um simples lazer de jovens e crianças. Quem precisa fechar uma rua para a realização de um serviço, deve solicitar autorização ao Departamento Municipal de Trânsito, pelo menos com três dias de antecedência, informa o diretor do setor, Brasílio Leite.
Quando é fechada alguma rua do centro velho é ainda pior, pois mesmo que o fechamento seja parcial, fica difícil o trânsito de veículos, devido as ruas serem muito estreitas. A cidade não conta com uma legislação restringindo horários para carga e descarga, nem para a realização de serviços que necessitam do bloqueio de ruas, com exceção da rua Campos Sales, onde existe uma placa estabelecendo horários para carga e descarga. Assim, é comum deparar-se inesperadamente com ruas bloqueadas para a realização de serviços, como por exemplo, de ligação de água e esgoto, em pleno horário comercial. Segundo Brasílio, somente a Sabesp, a Companhia Sul Paulista de Energia e a própria Prefeitura podem fechar uma rua, se necessário, para realizar serviços.
Se não forem urgentes, devem ser realizados nos finais de semana, em feriados, ou à noite. Serviços como ligação de água e esgoto, pequenos reparos entre outros, deveriam ser programados para que sejam realizados fora do horário comercial, principalmente nas estreitas ruas do centro, onde seja necessário o bloqueio total da rua, pois não atrapalhariam o trânsito.
Se alguém for flagrado fechando uma rua, sem a devida autorização, deverá liberar o trânsito imediatamente e poderá pagar multa. A Polícia Militar e os fiscais da Prefeitura podem autuar os infratores, concluiu o diretor.
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