O sistema carcerário na região está prestes a entrar em colapso. Num raio de 50 quilômetros, estão 11.066 detentos nos presídios de Itapetininga, Guareí e Capela do Alto. Segundo levantamento do Jornal Correio de Itapetininga com dados divulgados nesta semana pela Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, em 2013 havia 8.530 internos – um aumento de 42% se comparado à janeiro deste ano. O que representa que dois complexos penitenciários nasceram de forma invisível na região devido à deterioração da política carcerária do governo estadual. Em Itapetininga, as duas unidades prisionais estão com pouco mais do dobro da sua capacidade. A Penitenciária Jairo Redação de Almeida Bueno (P1) e a P2, que têm capacidade para 844 detentos cada uma, abrigam atualmente 1.771 e 1.706 homens, respectivamente. As duas alas de progressão, na cidade somam 482 detentos. No Centro de Ressocialização Feminino há 220 detentas. A Fundação Casa abriga 64 internos exatamente a sua capacidade. Na cidade de Guareí, os dois presídios operam com mais que o dobro da capacidade. A Penitenciária 1 tem 1.792 presos e a P2, 2.174. A capacidade de cada uma é de 844 detentos. O Centro de Detenção Provisória de Capela do Alto possui 1.126 internos e a Penitenciária mais 1.795 detentos. As duas unidades ficaram superlotadas meses após sua inauguração em 2013.
Cada vereador de Itapetininga custa R$ 638 mil por ano
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